Dois grupos de cientistas trabalhando independentemente, mostraram uma forma de girar partículas de nanoescala a mais de 60 bilhões rpm. O recorde anterior era de “apenas” milhões de rpm.
Uma das equipes de pesquisadores utilizaram lasers para levitar a partícula. Com mais alguns lasers fizeram a partícula girar. Tudo isso numa câmara de vácuo. Além de com mais um laser de ondas de maior comprimento para diminuir o aquecimento das partículas. Perceberam que quanto maior o vácuo, maior a rotação, até chegarem a 1 bilhão de rotações por segundo.
Essa técnica poderia testar propriedades de amostras simples em condições extremas. Com mais desenvolvimento, poderia também detectar o atrito entre a matéria sólida e a partícula virtual do vácuo quântico (partícula gerada pelo vácuo. Vácuo esse que apesar de aparentar não haver nada, campos eletromagnéticos e gravitacionais, além da partícula virtual estão presentes, mesmo que um período muito curto de tempo).
A outra equipe conseguiu resultados semelhantes ao utilizar halteres (cerca de 170 nanômetros de largura e 320 nanômetros de comprimento) presos em uma luz polarizada linearmente. Com o campo elétrico fixo, conseguiram mensurar uma pequena oscilação da partícula em relação a direção do campo. Esse tipo de experimento pode possibilitar a observação do torque de Casimir ( efeito de fricção em objetos rodando associado a partículas virtuais do vácuo quântico).
Para saber mais sobre rotações, vácuo quântico e partícula virtual:
physics.aps.org: https://physics.aps.org/articles/v11/73
site acessado em 25/07/2018