Controlando a luz

Um dispositivo capaz de controlar a direção da luz difusa teria grande utilidade em circuitos nanofotônicos, onde poderia ser usado para direcionar os sinais, em 1980 foi proposto que este comportamento direcional poderia ser alcançado através do efeito Kerker, onde a luz é espalhada através de partículas que tem suscetibilidades elétricas e magnéticas comparáveis, porém não existe material que possua tais características magnéticas. Com tudo Alexander Poshakinskiy do instituto Loffe, na Russia e Alexander Poddubny da Universidade Nacional da Austrália, demonstraram um efeito semelhante que pode ser alcançado se as partículas “tremerem”.

O novo efeito depende da interferência entre os dipolos magnéticos e elétricos excitados por uma onda incidente. Normalmente o dipolo magnético é fraco e não consegue interagir o suficiente com o dipolo elétrico. Contudo os pesquisadores conseguiram mostrar que ao gerar vibrações nas partículas é possível criar polarizações magnéticas e elétricas que podem interferir de maneira apropriada.

Uma forma de aplicação que é prevista pelos pesquisadores é um diodo em nanoescala, que transmite a luz em uma direção quando ondas acústicas criam vibrações no dispositivo.

Para mais informações acesse:

physics.aps.org: https://physics.aps.org/synopsis-for/10.1103/PhysRevX.9.011008 

sites acessados em 19/01/2019