Existem várias maneiras testadas e comprovadas de analisar o decaimento nuclear, porém essas maneiras se mostram insuficientes quando se trata de uma análise forense nuclear, onde o pesquisador analisa a radiação de um pequeno grão de solo, com intuito de rastrear sua origem geográfica. Alonso Castro junto com seus colegas do laboratório Nacional de Los Alamos no Novo México, estão desenvolvendo uma nova maneira de detectar composições isotópicas de material nuclear, eles propõem medir o recuo de partículas radioativas suspensas em feixes de lasers.
Quando acontece o decaimento nuclear, um átomo instável transforma-se em um átomo filho estável e emite um raio gama, uma partícula alfa ou beta, a emissão gera um certo impulso, e o átomo filho responde movendo-se na direção contraria, Segundo Castro e seus colegas caso o átomo esteja em uma partícula com menos de um micrometro de diâmetro, a radiação escapa sem se espalhar, e a partícula toda se move na direção oposta.
Para conseguir medir o deslocamento, é proposto fixar as partículas usando uma armadilha óptica, assim a partícula se mantêm até o átomo instável decair. Quando a partícula recuar, ela vai oscilar no potencial harmônico da armadilha, revelando assim o tipo de radiação emitida, com a informação do tipo de radiação a energia e a taxa de decaimento o investigador seria capaz de identificar os isótopos incorporados na partícula, permitindo determinar se a amostra foi enriquecida e saber seu local de origem.
Para saber mais sobre como detectar o decaimento nuclear acesse:
physics.aps.org: https://physics.aps.org/synopsis-for/10.1103/PhysRevA.98.052103
site acessado em 08/11/2018